As redes sociais seguem passando por inúmeras evoluções, fazendo com que plataformas novas surjam, e as obsoletas desapareçam de forma rápida.
Em meio a essa era tecnológica, o Bluesky vem chamando a atenção, sendo visto, inclusive, como o novo Twitter. Mas será que essa plataforma pode realmente ser a sucessora dessa rede tão consolidada?
Neste conteúdo, iremos conhecer melhor o Bluesky, suas diferenças em relação ao Twitter e, principalmente, se ele tem capacidade para se consolidar e até mesmo se tornar o novo Twitter em meio a esse enorme cenário das redes sociais.
Tenha uma excelente leitura!
O Bluesky é uma rede social criada como um projeto dentro do Twitter, cujo objetivo era desenvolver um novo padrão para as redes sociais. A ideia dessa plataforma é proporcionar alternativas às redes centralizadas, fazendo com que os usuários tenham mais controle sobre seus dados, sua privacidade e a maneira com que veem os conteúdos.
Com um protocolo Authenticated Transfer Protocol (AT Protocol), ele permite que diferentes servidores e plataformas interajam uns com os outros de forma inoperável, gerando ainda mais liberdade para os usuários.
A rede social visa a um controle maior sobre os algoritmos, gerando um ecossistema mais distribuído. A proposta do Bluesky é fazer com que os usuários controlem as suas experiências online, escolham seus dados e, se preciso, personalizem os seus conteúdos.
A rede social Bluesky carrega algumas características do Twitter, mas, mesmo com tanta semelhança, ainda se tem diferenças significativas entre as plataformas. Confira:
O Twitter é uma plataforma centralizada, ou seja, toda a sua infraestrutura de dados atua sob o controle de uma única empresa, fazendo com que a plataforma decida o que pode ou não ser publicado, que usuários sejam banidos quando necessário e os algoritmos modificados sempre que desejado.
Já o Bluesky atua com um modelo descentralizado, tendo diferentes instâncias da rede, onde os usuários têm mais controle sobre seus dados e os conteúdos que irão ver enquanto navegam.
O algoritmo do Twitter organiza o feed e é determinado pela empresa, tendo como base uma combinação entre engajamento, popularidade e fatores definidos pela plataforma.
O Bluesky promove aos usuários maior controle sobre a maneira com que os feeds são organizados, podendo escolher entre algoritmos diversos para desenvolver o seu próprio. Tudo para gerar mais autonomia e personalização das experiências dos usuários.
No Bluesky, a moderação pode ser realizada de maneira mais localizada por conta da sua descentralização, proporcionando políticas mais flexíveis e ajustadas para as necessidades de cada usuário.
O Twitter, por sua vez, tem políticas internas e faz o uso de algoritmos, filtrando todos aqueles conteúdos considerados inadequados ou ofensivos para as comunidades.
Mesmo que o Bluesky tenha inúmeras inovações, a substituição do Twitter ainda é um passo incerto.
Isso porque o Bluesky precisa conquistar muitos adeptos para conseguir ser uma alternativa da plataforma já conhecida, o Twitter.
Assim, caso ele atraia grandes personalidades e um grande número de usuários, pode sim se estabelecer como uma nova referência no cenário das redes sociais, caso contrário, a preferência continua pelo Twitter.
Em suma, o Bluesky é uma tentativa interessante para repaginar as redes sociais. Focado na descentralização, personalização e privacidade, ele é uma boa alternativa em comparação ao modelo mais centralizado do Twitter. Porém, ainda demanda fatores importantes como a adoção em massa do aplicativo.
Esperamos que este conteúdo tenha sido esclarecedor. Para conferir mais assuntos como este, acesse o nosso blog.